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Hipertrofia e Estimulo de Células Satélites

Definindo a Hipertrofia
Hipertrofia é o aumento no tamanho das células de um tecido ou órgão, sem que ocorra divisão celular. Em se tratando de hipertrofia muscular, ocorre o aumento no numero e ou diâmetro das miofibrilas, consequentemente provocando um aumento da fibra muscular.
Segundo Goldspink (1998), o aumento do numero de miofibrilas é mais eficaz para hipertrofia do que o aumento do tamanho destas.
Podemos descrever também outro tão falado processo, o crescimento muscular pela hiperplasia. Segundo Tortora, Gerard J. et al, “É o aumento no numero de células de um tecido devido ao aumento na freqüência de divisão celular” neste caso também ocorrendo no tecido muscular esquelético.
Processos de hiperplasia são descritos por alguns trabalhos, porem ainda controversos e polêmicos.
Estes processos, hipertrofia ou hiperplasia, se garantem pela síntese de proteínas, principalmente após o treinamento com pesos, onde esta síntese estará aumentada a níveis máximos. Sendo assim, entendemos a necessidade da oferta adequada de proteínas aos músculos pela dieta e suplementação, afim também de minimizar situações de degeneração protéica (catabolismo) também presentes nos processos de treinamentos e recuperação. O grande segredo é promover o anabolismo sobre o catabolismo, evitando situações catabólicas (stress físico e mental, over training, desidratação, cortisol e amônia e desbalanço de dieta) e favorecendo situações anabólicas (treino adequado, dieta regulada, suplementação adequada, descanso suficiente e perfeito equilíbrio metabólico, químico e hormonal).
Hiperplasia e Células Satélites
Células satélites são células progenitoras, mononucleares encontradas em estado de repouso ou “quiescentes” nos músculos, mais precisamente entre a lâmina basal e o sarcolema. Estas células são capazes de se diferenciar e se fundir para aumentar o número de fibras musculafres existentes e formar novas fibras. As células satélites estão envolvidas no crescimento muscular normal, assim como na regeneração após lesão ou doença.

Sabemos que o crescimento muscular vem do resultado de microtraumas ou microlesões das fibras musculares envolvidas no estimulo acentuado, principalmente de sobrecargas no treinamento resistido. Estas sobrecargas estimulam as células satélites, até então dormentes na lamina basal da fibra muscular a regenerar e ou participar do processo de hiperplasia. Este processo acontece porque a célula satélite possui grande capacidade de se dividir entre si ou em se fundir a própria fibra muscular vizinha, o que garante um aumento do volume muscular.
Estas células satélites, após este estimulo causado pelo treinamento e garantido por nutrientes adequados, iniciam uma divisão ou proliferação, em seguida sofrem diferenciação para então se fundirem formando uma nova fibra ou participando do processo de hipertrofia normal, regenerando o tecido muscular.



A hiperplasia muscular foi observada em modelos experimentais com ratos estimulados a sobrecargas de pesos. A estes ouve além da regeneração muscular, a formação de novas fibras musculares portanto a hiperplasia.
Mediadores de Estimulo a Célula Satélite
Com resposta funcional, o treinamento com pesos estimulam a ativação das células satélites e sua fusão as fibras musculares já existentes, aumentando a área seccional da fibra e do numero de mionúcleos, o que faz sintetizar mais proteínas.
Os hormônios também fazem parte como mediadores de estímulos as células satélites, a testosterona por exemplo, atuando sobre células troncos de linhagem miogênica (criadora de músculos) inibindo a linhagem adipogênica (criadora de gordura). Estudos com homens que receberam suplementação de testosterona se observaram hipertrofia muscular associada ao aumento de células satélites e proporcionalmente o aumento de mionúcleos.
Os IGF, fatores de crescimento semelhantes a insulina, são proteínas importantes no controle do metabolismo da insulina, além de regular a regeneração muscular. Os IGF I e IGF II estimulam a proliferação e a diferenciação das células satélites.
A insulina também estimula a divisão das células satélites no músculo, induzindo proliferação, formação de miotubos e diferenciação celular, atuando assim no crescimento muscular.
Hormônios da tireóide como o T3 (triiodotironina) reduz a proliferação de células satélites.
O envelhecimento diminui fisiologicamente a eficiência das células satélites em proliferar e se diferenciar, Quanto mais idade, menor esta capacidade.

Em se tratando de lesões musculares, a regeneração do tecido pelas células satélites se inicia após seis horas da lesão, então, após ativadas, as células satélites seguem se proliferando durante 2 a 3 dias, onde se concretiza na recuperação plena em cerca de 10 dias.

Treinamento e Célula Satélite

Para atingirmos este ideal estimulo da célula satélite é necessário treinar musculação com cargas progressivas afim de se atingir sempre um nível intenso de esforço respeitando as aptidões e diferenças de cada praticante. O treinamento com pesos para este nível de estimulo deverá obedecer uma correta divisão de grupos musculares e um adequado numero de series e repetições afim de promover descanso ideal para recuperação garantindo a hipertrofia.
Se possuir boa aptidão e médio para alto nível de treinamento, utilize técnicas avançadas como rest-pause, drop sets, super séries, heavy duty, fst 7 entre outras para atingir índices máximos de estímulos.


Células Satélites e Suplementação

Para garantir que as células satélites após ativadas pelo treinamento com pesos realmente cheguem até seu processo final de hipertrofia e possível hiperplasia, deve se suplementar com adequadas quantidades de proteinas, principalmente as do soro do leite de rápida absorção como a whey protein isolada e hidrolisada, leucina, arginina, glutamina, BCAA e principalmente o colostro bovino, rico do mais nobre whey protein e precursor de IGF I. Sendo assim garantimos ambiente ideal para atuação das células satélites bem como sua divisão e proliferação, o que certamente levará a maior hipertrofia.

Ativadores das Células Satélites – Growthsystem
Os fatores de crescimento são liberados por uma série de tecidos, fatores utilizam as vias de sinalização, e regulam a atividade das células satélites (locomoção, proliferação e diferenciação).

A importancia do IG-1 na atividade das células satélites foi demonstrada por vários estudos científicos, eles comprovaram que a suplementação com IGF-1 promove hipertrofia significativa e aumento concomitante de força. Estratégia Nutricional:
MyoGhen® - Principal nutriente para as células satélites existentes na musculatura esquelética



IGF-1 (Insulin-like growth factor) é um fator de crescimento com efeitos altamente anabólicos. O IGF-1 estimula o crescimento tecidual e síntese protéica por uma ação direta nas fibras musculares e também por estar envolvido nos processos de regeneração muscular. O processo de regeneração muscular envolve as células satélites (células resposnsáveis pelo crescimento musculo esquelético) e o IGF-1, que atua na proliferação e na diferenciação (formação novas fibras musculares) das células satélites.


3 comentários:

Carlos Tomaiolo

* Acompanhe também esta matéria na revista SUPLEMENTAÇÂO deste mês, obrigado e arduos treinos, sempre...

Prof. Carlos Tomaiolo

marx

Carlos Boa tarde! Meu nome é Marx e gostaria de convidar você e o seu amigo Waldir para um evento em Novembro em São Paulo, que será um TCC sobre o PlayStation 3! Já conversei com o Waldir um tempo atrás e gostaríamos de contar com você também!

Por favor entre em contato pra que eu possa lhe passar mais detalhes sobre o Evento (super fácil por sinal!)

Desculpe invadir o espaço do seu blog com outro assunto!

Abraços

Marx - 5083-7493 / 8431 - 4464
marxcruz@hotmail.com

Unknown

cara como eu faço pra conseguir produtos um pouco mais barato ?

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